27 maio 2021, 18:17 | BELSAT
Belsat.eu fornece os nomes das pessoas cujas mortes estão relacionadas com a supressão dos protestos pós-eleitorais em Belarus.
Existem pelo menos 15 nomes nessa triste lista.
Aliaksandr Taraikouski, 34, participante dos protestos. Foi morto a tiros por oficiais de segurança perto da estação de metrô Pushkinskaya, na capital, em 10 de agosto.
Henadz Shutau, 44, participante dos protestos. Foi morto a tiros por um oficial do exército à paisana, Raman Haurylau, em 11 de agosto, em Brest.
Mikita Kryutsou, 29, participante dos protestos. No dia 11 de agosto desapareceu a caminho do trabalho, em Minsk. No dia 22 de agosto foi encontrado enforcado.
Aliaksandr Budnitski, 53. Desapareceu em Minsk em 11 de agosto. Sua morte foi relatada em 31 de agosto. Segundo a versão oficial, ele morreu de intoxicação por álcool no dia 12 de agosto.
Aliaksandr Vikhor, 25. Morreu em 12 de agosto, após ser detido pelas forças de segurança em Homel.
Henadz Kisel, 50. Em 12 de agosto, foi morto pelo agente da KGB Leanid Shtaida, que perfurou seu pescoço com uma tesoura.
Kanstantsin Shyshmakou, 29, membro da comissão eleitoral em Vaukavysk. É conhecido por ter se recusado a assinar o protocolo oficial. Em 15 de agosto, ele não voltou para casa depois do trabalho. Em 18 de agosto ele foi encontrado morto. De acordo com as autoridades belarussas, ele cometeu suicídio.
Artsiom Parukou, 19, participante dos protestos. Em 16 de agosto, ele foi atropelado por um carro na Avenida Partyzanski, em Minsk.
Stanislau Tchur, 31, participante dos protestos. Em 19 de agosto, ele se enforcou nas instalações da fábrica de engenharia elétrica de Minsk, onde trabalhava.
Siarhei Radtchenia, 36. Em 18 de setembro, ele se incendiou na entrada do departamento de polícia da cidade de Smaliavitchy. Ele faleceu em 25 de setembro.
Dzianis Kuzniatsou, 41. Em 29 de setembro, ele foi levado para o hospital de atendimento de emergência do centro de detenção na rua Akrestsin, em Minsk. O paciente teve vários ferimentos e um traumatismo crânio-cerebral aberto. Ele morreu no dia 3 de outubro, no hospital.
Raman Bandarenka, 31. Em 11 de novembro, ele foi espancado e sequestrado na Praça das Mudanças, em Minsk, por pessoas à paisana que estavam cortando fitas branca-vermelha-brancas na frente do seu prédio. Em seguida, Bandarenka foi levado para a unidade de neurocirurgia do departamento de polícia do distrito de Tsentralny, onde passou cerca de duas horas. Em 12 de novembro, o homem entrou em coma e morreu devido a graves ferimentos na cabeça.
Siarhei Shtchatsinka, 57. Foi detido em 12 de novembro na cidade de Asipovitchy e depois condenado a 10 dias de prisão. Segundo sua família, ele contraiu COVID-19 na prisão preventiva e faleceu no dia 11 de dezembro.
Vitold Ashurak, 50, participante dos protestos. Foi preso em 19 de setembro. Em janeiro, ele foi condenado a cinco anos de prisão. Em 21 de maio, as autoridades informaram os parentes de sua morte, supostamente convocada por parada cardíaca.
Dzmitry Stakhouski, 18. Foi acusado de participar de “motins em massa”, em agosto. Em 25 de maio, ele cometeu suicídio. Em sua nota, ele culpou o Comitê Investigativo de Belarus; seus oficiais teriam exercido pressão sobre ele.